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Saúde em destaque: conheça as principais ações do GDF na saúde entre os dias 13 e 20 de novembro

O caminho para melhorar o atendimento na saúde é fortalecer a rede pública com servidores concursados, construção de novos equipamentos e reformas das unidades já existentes. Por isso, o governador Ibaneis Rocha (MDB) já investiu mais de R$ 3 bilhões na construção de UPAs, UBSs, e ampliação de unidades. Entre efetivos e temporários, Ibaneis nomeou mais de 30 mil servidores em sua gestão na área da saúde, mesmo tendo enfrentado uma pandemia de covid-19, o que reforça seu carinho e comprometimento com a área. E não vai parar por aí. Veja o que foi destaque nesta semana na saúde pública do Distrito Federal



Lucilene Florêncio segue como secretária de Saúde em 2023

O governador Ibaneis Rocha, reeleito para um novo mandato no período de 2023 a 2026, confirmou nesta quinta-feira (17) que a médica Lucilene Florêncio continuará à frente da Secretaria de Saúde. Servidora concursada, a gestora mostrou pulso firme desde que assumiu a função em 6 de junho. De lá para cá, reforçou o atendimento nas UBSs com vacinação e testagem; expandiu o projeto Carro da Vacina de Ceilândia para todas as regiões de saúde; e complementou o serviço de cirurgias eletivas com a oferta de mais de 3 mil procedimentos na rede privada.

“Já está confirmado. A Lucilene vai continuar à frente desse belíssimo trabalho que nós temos feito”, afirmou o governador Ibaneis Rocha durante agenda pública no Paranoá. Os elogios do chefe do Executivo local vêm chancelados por resultados efetivos conquistados pela atual gestão da saúde.

Desde que assumiu a função em 6 de junho, Lucilene Florêncio realizou ações para ampliar o atendimento à população, com destaque para a imunização | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

Em cinco meses e 11 dias como secretária de Saúde, Lucilene Florêncio realizou ações para ampliar o atendimento à população, com destaque para a imunização. O projeto Carro da Vacina foi expandido para todo o Distrito Federal e passou a oferecer doses de imunizantes de influenza e de pólio, além de covid-19. Já foram mais de 25 mil doses aplicadas desde que a médica assumiu a Secretaria de Saúde.

A gestão dela também leva a marca da assinatura de sete contratos para a realização de um mutirão de cirurgias eletivas em hospitais da rede privada. A iniciativa representa um investimento de R$ 19,7 milhões e vai beneficiar 3.233 pacientes em quatro meses. Desde 22 de setembro, mais de 1.200 pessoas já foram atendidas.


Mais de 200 locais para testagem e 95 para vacinação contra a covid-19

Lucilene também conquistou a assinatura do contrato regular com o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Mais barato que os contratos emergenciais anteriores, os serviços vão custar cerca de R$ 186 milhões por ano para realizar 80 cirurgias cardíacas adultas e 23 pediátricas por mês.

Outras medidas adotadas pela secretária foram a compra, no valor de R$ 3 milhões, de 4,5 toneladas de inseticida para combate ao mosquito transmissor da dengue e os novos contratos regulares para manutenção predial das 297 unidades de saúde.




Governo Ibaneis planeja iniciar a construção de três hospitais, duas UPAs e cinco UBSs a partir de 2023

Está nos planos da Secretaria de Saúde iniciar a construção de três hospitais, duas unidades de pronto atendimento (UPAs) e cinco unidades básicas de saúde (UBSs) a partir do próximo ano. A medida visa, principalmente, fortalecer o atendimento de emergência e urgência na rede pública de saúde. A notícia foi dada pela titular da pasta, Lucilene Florêncio, durante os trabalhos da comissão de transição no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).
A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, em reunião da comissão de transição no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

“Teremos 17 novas UBSs, cinco a curto prazo, além de cinco Caps, três hospitais, policlínicas. É um plano robusto, factível e real dentro do compromisso do nosso governador Ibaneis Rocha com a população e dos servidores em cuidar da população”, afirma Lucilene Florêncio.

Os hospitais são os três que compõem o plano de governo de Ibaneis Rocha: uma unidade no Guará, com 150 leitos e possível atendimento de clínica médica; um hospital em São Sebastião, com 100 leitos, clínica médica, emergência pediátrica e leitos de unidade de cuidado intermediário; e um terceiro hospital no Recanto das Emas, nos mesmos moldes do de São Sebastião.
Lucilene Florêncio: “Teremos 17 novas UBSs, cinco a curto prazo, além de cinco Caps, três hospitais, policlínicas. É um plano robusto, factível e real dentro do compromisso do nosso governador Ibaneis Rocha com a população e os servidores em cuidar da população”

As duas UPAs vão ser erguidas na Estrutural e no Guará, sendo que a unidade da Estrutural terá prioridade na construção. “Precisamos de UPAs nessas duas cidades, considerando que a Estrutural é uma população vulnerável e, no Guará, o hospital foi construído para uma população e demanda hoje de mais serviços”, complementa a secretária de Saúde.

Também foi definido onde o governo vai construir as primeiras cinco das 17 novas unidades básicas de saúde. São elas: Ponte Alta (Chácara 99-A, Colônia Agrícola Ponte Alta, Gama), Estrutural (Quadra 8, Conjunto 1, AE 1), Santa Maria (CL 109, lote D), Brazlândia (Área Especial E – Incra 8) e Brazlândia (Chapadinha, DF-435 km 6,5). No caso das UBSs, os projetos arquitetônicos estão prontos e agora o próximo passo é licitar as unidades.

Coordenação
A coordenação dos trabalhos da comissão de transição está dividida entre os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires; e de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz Júnior.

A área de saúde está a cargo de Gustavo Rocha, que complementa a fala de Lucilene Florêncio sobre os rumos que a segunda gestão vai tomar. “O que está acontecendo é o planejamento para o próximo mandato do governador Ibaneis Rocha, analisar o que foi feito na gestão que termina em dezembro e o que pode ser feito nos próximos quatro anos, verificar o que deu certo e verificar aquilo que precisa melhorar. Com base nessas informações, vamos implementar isso no próximo mandato”, pontua.

A comissão de transição foi instituída em 1º de novembro para trabalhar ações de governo para o mandato de 2023-2026 do governador Ibaneis Rocha.

Lucilene Florêncio: “Teremos 17 novas UBSs, cinco a curto prazo, além de cinco Caps, três hospitais, policlínicas. É um plano robusto, factível e real dentro do compromisso do nosso governador Ibaneis Rocha com a população e os servidores em cuidar da população”


Estoques são reabastecidos com doses da Astrazeneca e da Pfizer adulto, infantil e baby; lotes de coronavac estão previstas ainda para este mês

A Secretaria de Saúde recebeu nesta quarta (16) e quinta (17) mais 13.850 doses de vacinas contra a covid-19. Foram 5.850 doses de Pfizer para pessoas acima de 12 anos, 3.000 doses de AstraZeneca para maiores de 18 anos e 5.000 da Pfizer pediátrica, para uso em crianças de 5 a 11 anos.

“A nossa logística é bem ágil. Em 24 horas, a gente consegue fazer com que a vacina já esteja nas salas”, explica gerente de Rede de Frio, Tereza Luiza. Noventa unidades básicas de saúde aplicam a primeira e a segunda doses, a e os reforços. Confira a lista completa no link.
Ao todo, serão 42.760 doses recebidas pela Secretaria de Saúde em novembro: 14.510 CoronaVac, 14.400 Pfizer Baby, 5.850 Pfizer, 5.000 Pfizer pediátrica e 3.000 AstraZeneca | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília

Vacinação infantil
As 5.000 doses de Pfizer infantil recebidas ampliam a oferta para as crianças de 5 a 11 anos e garantem a segunda dose, que deve ser tomada 21 dias após a primeira. Na segunda-feira (14), foi iniciada a imunização dos bebês de seis meses a 2 anos e 11 meses com comorbidades. Essa vacinação foi possível com o recebimento, na sexta-feira (11), de 14.400 doses da Pfizer Baby, aprovada para essa faixa etária.

O Ministério da Saúde também confirmou para a próxima semana o envio de 14.510 doses de CoronaVac, utilizadas para a faixa etária de 3 e 4 anos. Isso permitirá a retomada da vacinação do grupo, que havia sido interrompida nessa quarta-feira (16). Neste caso, o esquema vacinal também é de duas doses, com intervalo de 28 dias.
“O risco maior é que essas pessoas (com ciclo vacinal incompleto) estão suscetíveis porque o seu sistema imunológico já diminuiu a sua carga de proteção. Essas pessoas estão com risco maior de terem uma reinfecção e terem um quadro mais complicado”Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde

Ao todo, serão 42.760 doses recebidas em novembro: 14.510 CoronaVac, 14.400 Pfizer Baby, 5.850 Pfizer, 5.000 Pfizer pediátrica e 3.000 AstraZeneca. Todos os imunizantes são enviados pelo Ministério da Saúde. A Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde faz a conferência e separa as doses conforme as necessidades das sete regiões de saúde do Distrito Federal.

Baixa cobertura
Apesar da disponibilidade de imunizantes e a realização do trabalho de vacinação de segunda a sábado, incluindo ações como o Carro da Vacina e parcerias com escolas e com a sociedade civil, a cobertura vacinal contra a covid-19 no Distrito Federal está abaixo do esperado. Cerca de um milhão de moradores do Distrito Federal estão com o ciclo vacinal contra a covid-19 incompleto.

“O risco maior é que essas pessoas estão suscetíveis porque o seu sistema imunológico já diminuiu a sua carga de proteção. Essas pessoas estão com risco maior de terem uma reinfecção e terem um quadro mais complicado”, afirma o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos.

Até o dia 7 de novembro, 86,2% da população acima dos 3 anos havia recebido a primeira dose e 82,5% completaram o ciclo de duas doses. Porém, apenas 54,4% das pessoas acima dos 12 anos haviam retornado para o primeiro reforço. A cobertura do segundo reforço estava em 37,5%.


DF tem mais de 80 mil doses de vacina contra influenza disponíveis

No caso dos bebês de seis meses a 2 anos e 11 meses, nos dois primeiros dias de vacinação (14 e 16), foram menos de 100 crianças imunizadas. Neste caso, a Secretaria de Saúde, seguindo a orientação do Ministério da Saúde, prioriza o público com comorbidades. Os pais ou responsáveis precisam levar cartão de vacinação, documento de identificação (identidade, certidão de nascimento ou outro) e laudo ou relatório médico que comprove a comorbidade da criança. Em cada local de vacinação, há um responsável técnico para tirar dúvidas.

Crianças dessa faixa etária sem comorbidades podem ser vacinadas com doses remanescentes, no horário popularmente conhecido como “xepa”, exclusivamente faltando uma hora para o encerramento do horário de atendimento.

O objetivo é evitar perdas técnicas: cada frasco contém dez doses e se, nessa última hora de aplicação de vacina, houver sobra de doses em um frasco aberto, elas poderão ser aplicadas nas crianças sem comorbidades para evitar o desperdício. Os frascos não são abertos caso não haja crianças com comorbidades na sala de vacina durante a última hora de atendimento.


Hortos medicinais do DF são referência para o país

Com mais de 70 espécies de plantas com potencial medicinal, o horto na Unidade Básica de Saúde 1 do Lago Norte é exemplo para todo Brasil. O trabalho feito no local deverá ser usado como referência, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com produtores rurais do Brasil, para instruir as técnicas, o conhecimento e o manejo dessas produções. Representantes de 26 estados associados à Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) já visitaram o espaço da UBS para conhecer e iniciar esse trabalho.
A Secretaria de Saúde possui quatro hortos medicinais em toda a rede: eles foram criados com o objetivo de cultivar plantas medicinais que serão utilizadas em tratamentos de saúde | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde

“O que nós estamos tentando, a partir da experiência da Secretaria de Saúde, é fazer um processo de integração para que possamos avançar na implementação da política nacional de plantas medicinais. Queremos estimular esse conhecimento em todo o país”, explica a pesquisadora da Fiocruz e coordenadora do projeto sobre plantas medicinais e bioeconomia, Maria do Socorro Souza. “O horto do Lago Norte é uma unidade que integrou as técnicas de cultivo, de manejo, de processamento e também do uso dessas plantas medicinais.”

RTD em fitoterapia, o médico Marcos Trajano destaca que “a nossa obrigação, como profissionais de saúde, é garantir o acesso à informação para o uso seguro e racional também das plantas medicinais em preparações que possam ser feitas pela própria comunidade”

“A nossa obrigação, como profissionais de saúde, é garantir o acesso à informação para o uso seguro e racional também das plantas medicinais em preparações que possam ser feitas pela própria comunidade”, afirma a referência técnica distrital (RTD) em fitoterapia, o médico Marcos Trajano. Para ele, o trabalho desenvolvido na UBS estabelece a qualidade no contexto do uso dessas plantas.

Secretária de Políticas Sociais da Contag, Edjane Rodrigues aponta a importância da capacitação de agricultores: “Com o conhecimento, podem cultivar e até processar essas plantas para produzirem, por exemplo, óleos essenciais”

Segundo a secretária de Políticas Sociais da Contag, Edjane Rodrigues, capacitar os agricultores com conhecimento e técnica sobre plantas medicinais é importante também para que esse plantio possa ser comercializado. “A gente percebe que muitos agricultores e agriculturas familiares têm as plantas medicinais em suas unidades produtivas, mas muitas vezes não as conhecem. Com o conhecimento, podem cultivar e até processar essas plantas para produzirem, por exemplo, óleos essenciais”, acrescenta.

A agricultora Maria Alves trabalha com o cultivo de mandioca, abóbora, milho e feijão em Roraima, mas se interessou em conhecer mais sobre as plantas medicinais

A agricultora rural Maria Alves da Silva tem uma propriedade em um assentamento em Roraima. Ela conta que trabalha com o cultivo de mandioca, abóbora, milho, feijão, mas que se interessou em conhecer mais sobre essa possibilidade. “É uma nova porta que se abre e aqui na UBS a gente percebe que há uma importância na comunidade.”

Hortos
Além das 70 espécies de plantas com potencial medicinal, há plantas alimentícias não convencionais. A Secretaria de Saúde possui quatro hortos medicinais em toda a rede. Eles foram criados com o objetivo de cultivar plantas medicinais que serão utilizadas em tratamentos de saúde, visando agregar fitoterápicos para complementar o tratamento de usuários do SUS.

Além das 70 espécies de plantas com potencial medicinal, o horto na Unidade Básica de Saúde 1 do Lago Norte tem plantas alimentícias não convencionais.

Os quatro hortos medicinais funcionam na Unidade Básica de Saúde 1 do Lago Norte, na Casa de Parto, em São Sebastião, na Farmácia Viva do Riacho Fundo I e na Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas (Cerpis), em Planaltina. Em três dos quatro hortos, é feita a entrega da planta fresca, mediante prescrição.

Já a produção de medicamentos fitoterápicos é feita somente nas Farmácias Vivas do Riacho Fundo I, que distribui para 25 unidades básicas de saúde, e do Cerpis de Planaltina, que distribui dentro da região norte.

A Farmácia Viva do Cerpis, além de cultivar, colher, manipular e distribuir os fitoterápicos, entrega plantas frescas, secas e promove atividades educativas abertas à população. Até 31 de outubro deste ano, a produção do local foi de 13.127 medicamentos do tipo.

Espécies no horto da UBS do Lago Norte

De acordo com o RTD em fitoterapia, Marcos Trajano, os hortos têm função de socializar as pessoas da comunidade, estimulando uma cultura de paz. “As colheitas são algo a mais promovido, mas o grande benefício mesmo é o exercício em prol à comunidade”, afirma.

Nessa perspectiva, Trajano explica que as ofertas de colheita são pequenas, mas que as plantas mais procuradas no local são:

Açafrão
Azedinha
Babosa
Bertalha
Boldo (falso-boldo), sete-dores
Camomila
Capim santo
Capuchinha
Carqueja
Chaya
Erva baleeira
Erva cidreira
Melissa
Espinheira-santa
Folha-da-fortuna
Funcho
Gengibre
Goiabeira
Guaco
Melaleuca
Manjericão
Mulungu
Ora-Pro-Nobis
Sabugueiro
Tanchagem
Vinagreira


Ação Mulher no Campo leva serviços à população do assentamento José Wilker

A comunidade do assentamento José Wilker, que abriga cerca de 180 famílias, se juntou no Polo de Cinema e Vídeo, em Sobradinho II, para participar da 22ª edição da Ação Mulher no Campo nesta sexta-feira (18). Coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF), o programa une os esforços de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e de parceiros não governamentais em ações conjuntas com a proposta de facilitar o acesso da população a serviços públicos, como saúde, trabalho e direitos sociais. Ao todo, durante a visita, foram oferecidos mais de 600 atendimentos aos moradores locais.

Durante a ação, foram oferecidos mais de 600 atendimentos aos moradores | Foto: SMDF

O projeto ainda tem o objetivo de trazer visibilidade às mulheres do campo e incentivá-las a trabalhar e a gerar renda sem sair de casa, explorando a terra ou seus talentos manuais, como artesanato e gastronomia. Também são oferecidas informações de prevenção e combate à violência de gênero.

“Nosso objetivo é trazer o governo para perto da comunidade. É fazer com que todos tenham a oportunidade de receber os benefícios e serviços que oferecemos”, explica a secretária da Mulher, Vandercy Camargos. “Nós já tivemos mais de 20 mil pessoas atendidas com o Ação Mulher no Campo, que foram encaminhadas para diversos serviços da saúde, segurança pública, educação, transporte, entre outros”, acrescenta.

Dona Lázara Oliveira fez diversos cursos oferecidos gratuitamente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) que a ajudaram no trabalho com fruticultura e horticultura. Ela participou para convidar mais mulheres a participarem das capacitações. Moradora do assentamento desde 2014, Lázara destaca a importância da ação para as famílias da região: “A gente vive em uma área rural isolada. É difícil chegar no centro, onde normalmente encontramos todos esses serviços. Essa ação, além de facilitar o acesso a tudo em um lugar só, é uma abertura para que o governo veja as necessidades e demandas da nossa comunidade”.

Lázara Oliveira diz: “A gente vive em uma área rural isolada. Essa ação, além de facilitar o acesso a tudo em um lugar só, é uma abertura para que o governo veja as necessidades e demandas da nossa comunidade”

Valorização do trabalho rural
Produtoras e artesãs da região também tiveram a oportunidade de expor e vender suas mercadorias em uma pequena feira durante o evento. Entre doces, iguarias, frutas e verduras orgânicas, flores e plantas, elas mostraram a diversidade do trabalho produzido na comunidade. Para incentivar, a Secretaria de Turismo (Setur) participou da ação realizando consultas e emissão da carteira de artesão pela pasta.

“Por onde passamos com o Ação Mulher no Campo, nós podemos fazer o diagnóstico: essas mulheres têm muito potencial. É uma riqueza muito grande de produtos que poderiam participar de feiras nacionais e internacionais”, explica a mestre artesã Rose Mendes, da Setur.

Serviços
Além da Secretaria da Mulher, o evento contou com a participação das secretarias de Turismo (Setur), de Saúde (SES), de Educação (SEEDF), de Segurança Pública (SSP), da Família (Sefam) e do Desenvolvimento Social (Sedes), além da Terracap, da Vigilância Ambiental, da Defesa Civil, do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), da Polícia Civil, da Casa Militar, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e de parceiros não governamentais.

Entre os serviços que foram oferecidos, estão informações oferecidas pela SMDF sobre temas como direitos das mulheres e prevenção à violência de gênero. As interessadas ainda puderam se cadastrar nos cursos de capacitação oferecidos pela secretaria.

A comunidade local também pôde fazer inscrições no Cadastro Único, da Sedes, e aproveitar a oportunidade para fazer o agendamento de consultas médicas e serviços médicos, pela Secretaria de Saúde. A Defesa Civil realizou apresentação teatral para o público infantil e as crianças receberam kits educativos sobre trânsito.

Fórum Distrital Permanente
A Ação Mulher no Campo foi uma demanda do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, um órgão colegiado, de caráter consultivo e vinculado à SMDF.

Representante do Grupo de Mulheres do Movimento de Luta pela Terra no Fórum e moradora do assentamento José Wilker, Jamille Ramos Tavares se emocionou com a ação: “77% do nosso assentamento é composto por mulheres. Por isso, eu tinha o sonho de trazer essa ação para cá, para que a nossa comunidade fosse reconhecida e para que o governo chegasse até nós. Hoje esse sonho se realizou”.

Composto por mulheres representantes de diversos grupos, como quilombolas, indígenas, mulheres rurais, ciganas, entre outras, e por membros dos órgãos do GDF, o fórum tem a missão de debater propostas de políticas voltadas à promoção da saúde, dos direitos e da autonomia econômica das mulheres do DF.


Força-tarefa de combate à dengue atua em Sobradinho

Centenas de agentes da Saúde e militares do Corpo de Bombeiros foram às ruas conscientizar a população no Dia D Nacional de combate à doença neste sábado (19).

Uma grande ação de combate à dengue foi promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) neste sábado (19) em Sobradinho. A cidade foi escolhida por ter média incidência de casos da doença e necessitar de um cuidado maior, que foi prontamente adotado com uma mobilização pelas ruas.

  Agentes inspecionam residências em busca de possíveis focos da dengue: prevenção e cuidados devem ter a participação de toda a sociedade | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Expectativa da ação é alcançar 4 mil moradias em Sobradinho
A medida faz parte do Dia D Nacional de Combate à Dengue, que ocorre sempre no penúltimo sábado de novembro, e reuniu as secretarias de Saúde, Governo, Segurança Pública e DF Legal, além do Corpo de Bombeiros Militar e equipes da administração local. Antes de percorrer as ruas, os gestores participaram de um evento no ginásio da cidade onde foi oferecida vacinação antirrábica, contra covid-19 e influenza.

Ao longo do dia, foram inspecionados imóveis nas quadras 6, 8 e 12 pelos cerca de 200 bombeiros militares e aproximadamente 200 agentes de vigilância ambiental (AVAs) e comunitários de saúde (ACSs). Como cada agente vistoria, em média, 20 residências, a expectativa é que a ação em Sobradinho alcance pelo menos 4 mil moradias, além dos domicílios verificados pelos militares.

Todos devem participar
Um ponto comum no discurso das autoridades é que o combate às arboviroses – doenças transmitidas por vírus, como dengue, zika e chikungunya – deve ser feito por todos e não somente pelos agentes de saúde. Isso se dá pelo fato de o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, ter maior incidência em domicílios.

“De forma contínua, a gente precisa ter essa percepção junto à sociedade de proposição colaborativa”, afirmou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. “Todos os entes precisam estar envolvidos para combater e evitar a proliferação do mosquito.”

Com um trabalho unificado e esforço contínuo, o DF para 300 a 400. Por isso, o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, reforçou o pedido: “O combate à dengue não é só do setor de saúde. Depende de todos os atores, de todos os cidadãos presentes e atuando diariamente contra o mosquito Aedes aegypti”.

Trabalho pelo DF
“Aqui no DF, 97% dos mosquitos coletados e dados como Aedes aegypti estão dentro dos domicílios”, comentou Divino Valero Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde do GDF.
Para combater o Aedes aegypti, o DF conta com 15 núcleos da Vigilância Ambiental e um total de 1,2 mil agentes. De acordo com o último boletim da dengue, divulgado na sexta-feira (18), foram registrados 65.868 casos prováveis da doença em 2022.

 
O aposentado João de Matos destacou a ação: “A presença do governo aqui é muito importante por nos incentivar a prestar mais atenção e a manter os depósitos limpos”

O número sempre tende a cair com o extermínio dos mosquitos. “Eliminando os mosquitos, vamos eliminar a dengue”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero Martins. “Aqui no DF, 97% dos mosquitos coletados e dados como Aedes aegypti estão dentro dos domicílios. Nós, enquanto governo, estamos fazendo nossa parte, orientando, vistoriando, e por isso pedimos para a população ajudar”.

Dengue deixa de ser doença sazonal e afeta saúde pública o ano todo
O próprio subsecretário fez questão de ir às ruas orientar a população e vistoriar residências. Uma delas foi a do aposentado João de Matos, onde foram encontradas larvas do mosquito. As equipes da Secretaria de Saúde fizeram o trabalho de inspeção e conversaram com o dono da casa, que aprendeu a lição.

“A gente passa o período do ano de seca meio relaxado, não se preocupa muito com essas coisas, até porque não tem acúmulo de água, mas começou a chuva, e aí o cuidado dobra, né?”, observou João. “A presença do governo aqui é muito importante por nos incentivar a prestar mais atenção e a manter os depósitos limpos.”.

Apenas em 2022, a Vigilância Ambiental já vistoriou quase 2,3 milhões de imóveis e assim prosseguirá pelos próximos meses. Durante as inspeções, foram verificados mais de 5,5 milhões de depósitos, dos quais 490 mil foram tratados com larvicida e 114 mil, eliminados.


No Dia Mundial do Diabetes, prevenção recomenda atenção aos hábitos

Quando se ouve falar em diabetes, é comum relacionar a doença ao açúcar. Entretanto, para se prevenir, é preciso saber que existem vários fatores a serem considerados. Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a prevenção da doença, é comemorado nesta segunda-feira (14) o Dia Mundial do Diabetes. A data foi escolhida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1991.
  Diagnóstico do diabetes é feito por meio de exame de sangue | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

O diabetes é uma doença metabólica e uma das mais comuns e prevalentes. Segundo dados da IDF, em 2021, 537 milhões de pessoas tinham diabetes no mundo. No mesmo ano, o número de mortes causadas pela doença chegou a 6,7 milhões.

A endocrinologia do Hospital de Base é referência no tratamento de diabetes do tipo I, o diabetes insulino-dependente. Recentemente, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que gerencia a unidade, implementou várias ações nesse setor.
“A atividade física é primordial. Quanto mais ativa for a pessoa, menor o risco de desenvolver diabetes”Júlio César Ferreira Júnior, chefe do Setor de Endocrinologia do Hospital de Base

“Com a chegada dos novos enfermeiros, criamos o ambulatório de enfermagem de diabetes, onde o profissional atende o paciente e faz um trabalho de educação em diabetes com prevenção, revisão e ensino do uso de insulinas”, explica o chefe do Setor de Endocrinologia do HBDF, Júlio César Ferreira Júnior. “Além disso, temos acompanhamento e apoio de nutricionistas.”

Cuidados preventivos
O médico lembra que a doença está diretamente associada ao sobrepeso. “A atividade física é primordial. Quanto mais ativa for a pessoa, menor risco de desenvolver diabetes”, atenta. “Recomendamos, no mínimo, duas horas e 30 minutos de atividade física por semana”.

Cuidar da alimentação, orienta ele, também é fundamental: “O ideal é evitar açúcares em geral, doces e também as bebidas açucaradas, e ainda equilibrar a quantidade de massas e evitar os alimentos processados e ultraprocessados”.

Os principais sintomas da doença são sede e fome excessivas, vontade constante de urinar, emagrecimento sem causa aparente, fraqueza e desânimo. O diagnóstico da diabetes é feito pelo exame de sangue. Em caso de dúvidas, pode ser solicitado o procedimento de curva glicêmica.


Mais de 200 locais para testagem e 95 para vacinação contra a covid-19

A população do Distrito Federal conta hoje com 202 locais onde é possível fazer a testagem da covid-19. Há mais de 244 mil testes disponíveis em 174 unidades básicas de saúde (UBSs), 14 hospitais da rede pública e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs). Além disso, 95 locais de vacinação funcionam nos dias úteis.
“Intensificamos o pedido para que a pessoa sintomática, que esteja com sintoma gripal, procure nossas unidades básicas de saúde para fazer o teste, porque assim vamos conseguir diminuir a circulação do vírus”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde

Nesta segunda-feira (14), o DF registrou um índice de transmissibilidade de 1,38. O número significa que 100 pessoas com covid-19 infectam outras 138, um cenário de aceleração do número de casos.

“Intensificamos o pedido para que a pessoa sintomática, que esteja com sintoma gripal, procure nossas unidades básicas de saúde para fazer o teste, porque assim vamos conseguir diminuir a circulação do vírus”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Enquanto os hospitais e UPAs atendem pacientes com sintomas mais graves, as UBSs podem ser procuradas por quem está doente, mas sem gravidade. O acolhimento também permite identificar se a pessoa está com outra doença, como dengue ou gripe, e receber atendimento. O site Busca Saúde DF permite localizar a UBS de referência, conforme o CEP da residência. Os testes são realizados conforme avaliação da equipe da unidade básica de saúde. Já as pessoas sem sintomas podem ser vacinadas.
Há mais de 244 mil testes disponíveis em 174 UBSs, 14 hospitais da rede pública e 13 UPAs | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde

A gerente de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde, Renata Brandão, ressalta que atualmente há preocupação com as pessoas que receberam a primeira e a segunda dose, mas não voltaram para o reforço, disponível para quem tem a partir de 12 anos.

“As subvariantes possuem capacidade de escapar da proteção das vacinas. A BQ1 tem maior risco de infecção, mas segundo dados não é uma subvariante perigosa para quem é totalmente vacinado”, explica Renata Brandão.
“As subvariantes possuem capacidade de escapar da proteção das vacinas. A BQ1 tem maior risco de infecção, mas, segundo dados, não é uma subvariante perigosa para quem é totalmente vacinado”Renata Brandão, gerente de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde

A importância de completar o ciclo vacinal foi reforçada pela confirmação dos primeiros casos da nova subvariante BQ1 do coronavírus no Distrito Federal. “As vacinas protegem contra as subvariantes, mas para isso acontecer é necessário que as pessoas completem o esquema vacinal preconizado para sua faixa etária. A dose de reforço é fundamental para manter a proteção”, aconselha.

Vacinação
Nesta quarta-feira (16), a vacinação no Distrito Federal será retomada em 95 locais, incluindo 11 UBSs onde há atendimento noturno, até as 22h. Também são indicados os locais de vacinação da Rodoviária do Plano Piloto, com funcionamento até às 20h, e o drive-thru montado diante da UBS da Quadra 612 da Asa Sul, que atende até às 22h.

Confira a lista completa dos locais de vacinação.


Cerca de 60 mil adolescentes não tomaram 2ª dose da vacina contra covid

A Secretaria de Saúde conta com mais de 33 mil doses de imunizantes contra a covid-19 em seus estoques. Nesta semana, chegam mais doses de Pfizer Pediátrica, para crianças de 5 a 11 anos, e 5.800 da Pfizer voltada para todas as pessoas a partir dos 12 anos.

“O DF tem realizado as solicitações de novas remessas sempre considerando o estoque atual e o número de doses que estão sendo aplicadas”, diz a gerente de Rede de Frio, Tereza Luiza. Também já foram solicitadas 50 mil doses de CoronaVac para uso em crianças de 3 e 4 anos, porém ainda não houve resposta com prazo para envio.

Grupo Baby
Com o recebimento de 14.400 doses da Pfizer Baby, foi iniciada nesta segunda-feira (14) a vacinação de crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades. Vinte e cinco unidades ficaram abertas das 8h às 17h.

O público dessa faixa etária sem comorbidades também pode ser imunizado após as 16h com as doses remanescentes, evitando desperdício do imunizante.


Quase 2,3 milhões de imóveis inspecionados contra a dengue neste ano

Profissionais da Vigilância Ambiental percorrem, diariamente, todas as regiões administrativas para proteger a saúde da população e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti

As ações de combate ao Aedes aegypti não param no Distrito Federal. De janeiro a outubro deste ano, 2.297.114 locais foram inspecionados pela Vigilância Ambiental para a verificação da presença de depósitos de larvas ou do mosquito adulto, causador da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (urbana). No mesmo período, foram inspecionados 6.719 pontos estratégicos da luta contra o mosquito, como borracharias e ferros-velhos.

Todos os recipientes que acumulam água parada e servem de depósitos de larvas são analisados pelos agentes durante as visitas | Fotos: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília

“É muito importante que a gente não pare esse trabalho, ainda mais com a chegada das chuvas, quando costuma haver número maior de casos de dengue”Jadir Costa Filho, diretor de Vigilância Ambiental em Saúde.

Durante a visita, os agentes analisam todos os recipientes que acumulam água parada e servem de depósitos de larvas, como baldes sem tampa, vasilhas, pratos de plantas, pneus, calhas entupidas, vasos sanitários sem uso e caixas-d’água e ralos destampados. De janeiro a outubro, foram encontrados 5.670.793 depósitos, dos quais 4.472 das amostras foram positivas para o mosquito.

A equipe também orienta os moradores sobre os riscos da doença e dão dicas de como evitar a proliferação do mosquito. Uma vez por semana, o cidadão deve separar 10 minutos para fazer uma revisão na casa, à procura de pontos que podem ser focos do mosquito. Confira orientações abaixo.
Arte: Agência Brasília

O diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa Filho, avalia que o combate é contínuo e, com o aumento do número de casos durante o período seco, tem sido intensificado. “A evolução do mosquito fez com que ele se adapte melhor e se reproduza durante a seca, mantendo a circulação do vírus por todo o ano. Então, é muito importante que a gente não pare esse trabalho, ainda mais com a chegada das chuvas, quando costuma haver número maior de casos de dengue”, afirma.

Atualmente, mais de 1,2 mil agentes atuam na Vigilância Ambiental, divididos em 15 núcleos. O trabalho inclui o monitoramento dos casos confirmados da doença e da população do mosquito, com a produção do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), pulverização de inseticida e ações de conscientização da população e manejo ambiental, além de inspeções a imóveis em todas as regiões administrativas.
A cabeleireira Aparecida Oliveira está entre os que costumam ser receptivos com os agentes: “É uma coisa muito séria”

Colaboração
Apesar da colaboração recorrente da população na luta contra a dengue, muitos ainda se negam a receber os agentes em suas casas. Neste ano, 479.563 locais não foram inspecionados devido à recusa dos moradores ou por estarem fechados no momento da visita. Nesses casos, o agente retorna ao local outras vezes, na tentativa de efetuar a ação de combate.

“Sabemos que os depósitos estão dentro da casa, no quintal, principalmente. Então, cada vez que alguém recusa o acesso de um agente, está impedindo uma ação de combate mais efetiva. Uma casa com muitos depósitos pode sustentar uma epidemia em determinada região”, afirma Costa Filho.


A supervisora de Vigilância Ambiental do Núcleo de Planaltina Eliana Braz relata que mesmo com argumentação dos profissionais, alguns moradores negam veementemente a entrada na residência. “Muitas vezes a gente bate na porta e as pessoas não atendem, gritam que não tem ninguém em casa, que estão sem a chave. A gente até brinca, às vezes, perguntando e se tiver um incêndio, como a pessoa vai sair de lá”, recorda.

Por outro lado, boa parte dos moradores costuma ser receptiva com os agentes. A cabeleireira Aparecida Oliveira da Cruz, 54 anos, faz parte desse time. Para ela, é muito importante atender aos profissionais e acatar as sugestões de combate. “É uma coisa muito séria. Meu filho e minha irmã já tiveram dengue hemorrágica e não quero que mais ninguém da minha família passe por isso, nem meus.


II Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa começa com 2,3 mil inscritos

Começou nesta quarta-feira (16) o II Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. Realizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o evento foi até sexta-feira (18) de forma presencial e online.

Nas palestras, mesas-redondas e workshops, serão abordados quatro eixos temáticos: Urgência e Emergência, Atendimento ao Traumatizado Grave Adulto e Pediátrico, Oncologia e Gestão Voltada para o Atendimento de Excelência.
A abertura do congresso foi realizada na manhã desta quarta-feira (16) no auditório do Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno/ IgesDF

Durante a abertura do encontro, diretores e colaboradores lotaram o auditório do Hospital de Base. Representando a direção do IgesDF, o vice-presidente do instituto, Cléber Sipoli da Silva, destacou as 2,3 mil inscrições para o congresso. “O conhecimento é primordial para uma assistência cada vez melhor e mais qualificada aos pacientes. Assim, a atualização de nossos colaboradores é essencial”, afirmou.

“O conhecimento é primordial para uma assistência cada vez melhor e mais qualificada aos pacientes. Assim, a atualização de nossos colaboradores é essencial”Cléber Sipoli da Silva, vice-presidente do IgesDF

O diretor de Atenção à Saúde, Nestor Francisco Miranda Júnior, falou sobre a importância do tempo e do conhecimento. “Estive na primeira edição do congresso e hoje é uma honra estar na abertura desta segunda edição. Vamos investir nosso tempo para adquirir conhecimento durante o evento. Temas práticos e altamente relevantes serão tratados ao longo desses três dias”, ressaltou.

“É sempre muito importante realizar eventos para promover a troca de experiências, algo fundamental para a nossa comunidade científica do IgesDF”, acrescentou o diretor de Administração e Logística, Ronan Pereira Lima.

Representante da Secretaria de Saúde, Rodrigo de Sousa Ponte também participou da mesa de abertura do encontro. “É uma iniciativa honrosa, muito bem-vinda, que desejo que se perpetue por muitos anos”, elogiou.

Diretores e colaboradores do IgesDF lotaram o auditório do Hospital de Base no primeiro dia do congresso

“Participei da primeira edição deste congresso e é muito gratificante ver a continuidade de uma iniciativa que promove a produção de conhecimento”, afirmou a diretora da Escola Superior de Ciências da Saúde, Marta Rocha de Moura.

O congresso é coordenado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). Diretora da Diep, Emanuela Dourado Rebêlo Ferraz agradeceu a toda a direção do IgesDF. “Nosso congresso já é um sucesso e espero que estes três dias sejam enriquecedores para todos os nossos colaboradores do instituto”, destacou, ao declarar aberto o evento, que englobará a IV Jornada dos Residentes do IgesDF, a XI Jornada dos Médicos Residentes e Egressos do Hospital de Base do Distrito Federal e o II Simpósio de Pesquisa Científica.


DF tem mais de 80 mil doses de vacina contra influenza disponíveis

A rede pública de saúde do Distrito Federal tem mais de 80 mil doses de vacina contra a influenza (gripe) disponíveis na Rede de Frio. De segunda a sexta-feira, são mais de 100 unidades básicas de saúde (UBSs) com os imunizantes à disposição de todo o público com mais de 6 meses de idade. Na maioria desses locais, o atendimento ocorre das 8h às 17h. Para se vacinar, basta levar documento de identificação e, se tiver, o cartão de vacina.

Confira aqui a lista dos locais de vacinação contra a influenza.
O imunizante disponível na rede pública protege contra os vírus H3N2, H1N1 e a cepa B do vírus da influenza | Foto: Tony Winston

“Estar imunizado com uma vacina que tem eficácia comprovada previne riscos de infecções graves, internações e morte, principalmente na população idosa”, aconselha o médico Rafael Melo de Deus, referência técnica distrital (RTD) de pneumologia da Secretaria de Saúde. De janeiro a outubro, o Distrito Federal registrou cinco óbitos causados pela influenza, sendo quatro de pessoas acima dos 70 anos e uma na faixa etária de 30 a 39 anos.

Porém, o especialista lembra que a imunização não serve apenas para evitar mortes. “A vacina não evita o quadro de gripe, ela reduz a gravidade e o tempo de sintomas”, explica. O imunizante disponível na rede pública protege contra os vírus H3N2, H1N1 e a cepa B do vírus da influenza.

O médico ressalta a segurança dos imunizantes. “Os vírus utilizados para a vacina não transmitem a doença. Eles foram preparados em laboratório apenas para auxiliar o nosso sistema imune a se defender para uma possível infecção viral no futuro. Reações adversas como febre, dores pelo corpo e dor no local da aplicação podem surgir após a aplicação, como no uso de qualquer outra vacina”, detalha. A única restrição é para quem tem alergia ao ovo de galinha.


Dia Mundial da Prematuridade foi comemorado nesta quinta-feira (17)

Nesta quinta-feira (17), foi comemorado o Dia Mundial da Prematuridade. “A data serve como forma de orientação para prevenir a prematuridade e mostrar a realidade da nossa taxa de mortalidade infantil”, explica a chefe de Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Lorena Cardoso Mendes.
“Novembro Roxo é o Mês da Prematuridade e focamos em educação e acolhimento a todas as famílias com bebês prematuros, assim como aos profissionais de saúde que se interessam pelo tema”Lorena Cardoso, chefe de Serviço de Enfermagem da Utin do HRSM

Mas o tema vai além do 17 de novembro. “Novembro Roxo é o Mês da Prematuridade e focamos em educação e acolhimento a todas as famílias com bebês prematuros, assim como aos profissionais de saúde que se interessam pelo tema”, explica Lorena.

Ela destaca que, realizando um pré-natal de forma adequada, as mães conseguem minimizar os riscos de uma detecção atrasada de qualquer patologia. Além disso, fatores fisiológicos e hereditários também podem ocasionar um parto prematuro.

A equipe multidisciplinar da Utin do HRSM é formada por 14 enfermeiras assistenciais, uma enfermeira rotineira, 69 técnicos de enfermagem, além de fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, psicóloga, médicos intensivistas e fisioterapeutas, que trabalham de forma humanizada, em constante contato com as mães.
O Dia Mundial da Prematuridade é uma oportunidade de orientar as mães para minimizar os riscos de uma detecção atrasada de qualquer patologia | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF

A Utin possui atualmente 20 leitos ativos e regulados pelo Complexo Regulador do Distrito Federal. “Quando o nascimento é prematuro, o bebê vem para uma UTI com todo o aporte necessário para garantir sua sobrevida”, garante a chefe da Enfermagem. “Trabalhar aqui é ter um sentimento de gratidão; poder vivenciar pequenos grandes milagres e saber que podemos fazer parte desses momentos grandiosos”, conta.


Terapia online está disponível para população todas as sextas-feiras

Quem tiver interesse em fazer terapia comunitária pode contar com profissionais da Secretaria de Saúde (SES) todas as sextas-feiras. O atendimento é feito online às 15h por meio deste link.

Desde 2020, com o início da pandemia da covid-19, até o momento, a pasta já realizou mais de 6,5 mil atendimentos de terapia comunitária online com a população. Com o apoio da internet, o serviço pode ser acessado de qualquer lugar.
A terapia comunitária online surgiu durante a pandemia da covid-19, mas a Secretaria de Saúde decidiu continuar com o formato | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde

O psicólogo Thiago Fernandes de Moraes, 41 anos, que mora na Itália há 22 anos, se interessou pelo trabalho desenvolvido pela Secretaria de Saúde do DF. “Eu não tinha nenhum conhecimento da metodologia e, por indicações de amigos em Brasília, descobri um serviço público gratuito tão acolhedor e de tanta qualidade”, conta.

Segundo Moraes, a terapia comunitária permitiu se reconectar com o Brasil, já que quando descobriu estava em lockdown na Itália. “Foi muito importante para mim ter uma janela para o mundo, porque a gente estava fechado em casa. Estava horrível e foi muito bom ter um acolhimento em português”, contou.

A professora aposentada Magnólia Cardoso, 64 anos, participa desde o início do projeto e formou laços com os participantes do grupo. É muito gratificante ter pessoas que nem me conhecem pessoalmente, mas têm tanto carinho e atenção comigo”, diz.


Novos equipamentos nas UBSs ajudarão a fortalecer cuidado com idosos

O grupo é organizado pela referência técnica distrital em Terapia Comunitária Integrativa, Doralice Oliveira Gomes. A profissional explica que a terapia comunitária começa com uma conversa e que as pessoas acolhem e mostram o apoio aos participantes do grupo. “O modelo online surgiu para integrar mais na pandemia, mas vimos que é uma forma excelente e continuamos com o formato”, informa.

A profissional ressalta que a ideia básica da prática é a intervenção coletiva, aproveitando as experiências dos participantes para que cada paciente elabore as soluções para o tema. “Dessa forma, a terapia comunitária fortalece os laços sociais do grupo”, destaca.

Materiais oferecem atenção humanizada ao recém-nascido e serão entregues às unidades neonatais de seis hospitais

A Secretaria de Saúde recebeu nesta quinta-feira (17) materiais que vão oferecer atenção humanizada ao recém-nascido, especialmente, ao prematuro. Conhecidas como faixas do método canguru, o equipamento de tecido permite enrolar o bebê só de fralda em contato com a mãe, priorizando o contato nos primeiros momentos de vida. A doação de 200 faixas foi feita pelo Rotary Club em Sobradinho.
As faixas foram entregues pelo presidente do Rotary Club de Sobradinho, Aclimino Barbosa | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF

Para a mãe Theury Lorena de Melo, 36 anos, foi uma surpresa quando o filho nasceu aos 8 meses e com apenas 1,775 quilogramas. “A gente se prepara para nascer no tempo certinho, saudável e com uma boa pesagem.”

O pequeno José Geraldo, de 11 meses, ficou 32 dias no hospital até atingir o peso de 2,5 kg, sendo cerca de 20 dias usando o suporte do método canguru. “Eu usei o suporte por cerca de 20 dias. Meu filho ficou bem aconchegado e eu tive a oportunidade de ficar mais próxima dele”, lembra.
“Uma mãe de prematuro pode passar cerca de três meses em um hospital. Imagina se o bebê só fica em uma incubadora? O método permite um conforto para todas as partes envolvidas”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF

A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, reforça que o método canguru melhora o vínculo da mãe e do pai e apresenta um melhor desenvolvimento da criança.

“Uma mãe de prematuro pode passar cerca de três meses em um hospital. Imagina se o bebê só fica em uma incubadora? O método permite um conforto para todas as partes envolvidas”, destaca Miram Santos.

“O método prevê o contato pele a pele”, acrescenta uma das tutoras do método canguru pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Mchilanny Bussinguer. O HRT é a unidade de referência para esse tipo de assistência. De acordo com a profissional, a ação ter ocorrido hoje tem um fator a mais já que 17 de novembro é o Dia Mundial da Prematuridade.

Doações
Segundo a enfermeira tutora do método no Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Kelly Saboia, a doação vai permitir renovar as faixas canguru dos hospitais. “Estamos felizes com a doação, vem de uma parceria de longo tempo com o Rotary e que sempre visa a melhor forma de cuidar dos bebês”. As faixas serão entregues às unidades neonatais dos hospitais Materno-Infantil (HMIB), de Sobradinho, de Ceilândia, de Taguatinga, de Santa Maria e de Planaltina.
Theury Lorena de Melo e o filho José Geraldo: prematuro, ele ficou 32 dias no hospital até atingir o peso de 2,5 kg, usando por 20 dias o suporte do método canguru

O presidente do Rotary Club de Sobradinho, Aclimino Barbosa, destaca que a parceria tem aproximadamente 10 anos e ao longo desse tempo os materiais foram aprimorados. “A secretaria entra com a parte técnica e ensinando a melhor forma e material das faixas e o clube contribui com a entrega desse material.”

Para o governador das unidades da Rotary que englobam o DF, parte de Goiás e do Tocantins, Washington Cardoso, está na filosofia da comunidade desenvolver ações que reduzam a mortalidade infantil e que amparem as crianças. “Vemos como um trabalho conjunto que promove o melhor para a infância.”

Novembro Roxo
A doação corresponde diretamente ao tema da campanha Novembro Roxo deste ano, que é “garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento”. Sendo o Dia Mundial da Prematuridade em 17 de novembro, o foco é conscientizar a população sobre os cuidados e a prevenção da prematuridade. Um bebê é considerado prematuro quando nasce antes das 37 semanas de gestação.

Segundo dados da Gerência de Informação e Análise de Situação de Saúde, vinculada à Diretoria de Vigilância Epidemiológica, de janeiro a outubro deste ano ocorreram 4.971 partos de prematuros (até 36 semanas de gestação) em todo o Distrito Federal. Em 2021, ao longo de todo o ano foram 6.330 partos prematuros e em 2020, um total de 6.469.


Vacina em Casa já visitou mais de 100 mil residências no DF

Mais de 100 mil residências já foram visitadas em diversas regiões do Distrito Federal pelos técnicos do projeto Vacina em Casa. Cerca de 80 mil pessoas foram entrevistas e mais de 30 mil receberam vacina desde o dia 22 de agosto. “O nosso objetivo é aumentar a cobertura de vacinação contra covid-19, paralisia infantil e outras doenças imunopreveníveis aqui no DF”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
“Querermos atender o maior número de pessoas. Para isso, é muito importante que a população aceite a visita dos nossos técnicos que fazem um importante trabalho”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde

Com o Vacina em Casa, os técnicos da secretaria estão fazendo um amplo levantamento que inclui dados sociodemográficos e a atual situação de saúde de cada região. A secretária chama atenção para a importância de as pessoas receberem os trabalhadores de saúde em suas residências. “Querermos atender o maior número de pessoas. Para isso, é muito importante que a população aceite a visita dos nossos técnicos que fazem um importante trabalho”, completa.

Regiões visitadas
Entre os dias 24 de outubro a 8 de novembro, a cidade de Planaltina recebeu o Vacina em Casa. Os técnicos visitaram 23.540 casas, entrevistaram 21.112 pessoas e aplicaram 8.681 doses de vacina. Consultoras nacionais e internacionais de imunizações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) fizeram visita em campo para acompanhar a execução do projeto.
Nos dias 19 e 20 de novembro, os profissionais do Vacina em Casa estarão no Jardim Botânico | Foto: Agência Saúde

Seguindo o cronograma, logo em seguida, foi a vez dos moradores de Itapoã. No período de 9 a 13 de novembro, os profissionais do programa visitaram 5.917 domicílios, entrevistaram 6.118 pessoas e aplicaram 1.916 vacinas, sendo 418 de covid-19, 550 de influenza e 948 de demais vacinas.

Nos dias 14 e 15 de novembro, os profissionais do Vacina em Casa realizaram atendimento em São Sebastião e Crixás. Já nos dias 16 e 17, estiveram em Capão Comprido. Nos dias 19 e 20, estarão no Jardim Botânico.


Concurso oferece 114 vagas imediatas em carreiras de auditoria

O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou, nesta sexta-feira (18), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o Edital nº 1/2022 do concurso para a carreira de Auditoria de Atividades Urbanas e Auditor Fiscal de Atividades Urbanas, para os cargos de auditor de atividades urbanas e auditor fiscal de atividades urbanas. O certame, que visa preencher 114 vagas imediatas e formar outras 656 para cadastro reserva, é uma das prioridades do governador Ibaneis Rocha, que determinou a publicação do edital. O último concurso para a carreira ocorreu em 2010.
A inscrição pode ser feita no site do Iades, entre os dias 26 de dezembro de 2022 e 31 de janeiro de 2023, com taxa de inscrição no valor de R$ 265. É necessário ter graduação superior para concorrer às vagas

O concurso oferece 74 vagas imediatas e previsão de 156 vagas para formação de cadastro reserva para o cargo de auditor de atividades urbanas e 40 oportunidades imediatas, com previsão de 500 vagas para formação de cadastro reserva, para o cargo de auditor fiscal de atividades urbanas. A remuneração inicial mensal para todos os cargos é de R$ 9.361,95. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.

A seleção constituirá de provas objetiva e discursiva, que serão aplicadas no dia 26 de fevereiro de 2023, no turno da tarde, com duração de quatro horas e meia. De acordo com o edital, os locais, as datas e os horários de aplicação das provas serão divulgados no site do Iades no dia 17 de fevereiro. Haverá, também, curso de formação profissional. Ambas as etapas (provas objetiva, discursiva e curso) são de caráter eliminatório.

Inscrições e isenções de taxa
Os interessados em participar do certame deverão realizar a inscrição no site do Iades, entre os dias 26 de dezembro de 2022 e 31 de janeiro de 2023. A taxa de inscrição é no valor de R$ 265. É necessário ter graduação superior para concorrer às vagas.

Já o prazo para solicitar a isenção ou redução da taxa de inscrição começa no dia 7 e vai até 14 de dezembro de 2022. Os candidatos deverão enviar e-mail para concursoaatub_isencao@iades.com.br com o formulário de solicitação de isenção da taxa de inscrição e imagem legível da documentação relacionada no edital.

Atribuições
Um auditor de atividades urbanas é responsável por fiscalizar estabelecimentos de prestação de serviços de saúde, indústria e comércio de bens de consumo e ações sobre o meio ambiente que afetem a saúde do trabalhador. Também acompanha o cumprimento das normas de saneamento básico, desenvolve ações para a preservação do meio ambiente e colabora na elaboração de políticas e diretrizes de saneamento básico, dentre outras atribuições.

Já o auditor fiscal de atividades urbanas fiscaliza edificações, o uso e ocupação do solo e acompanha o andamento de obras no Distrito Federal, verificando a adequação delas às normas estabelecidas no Código de Edificação do Distrito Federal e no Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal, entre outras tarefas.

Lotação
Os aprovados serão lotados em órgãos como a Secretaria de Saúde, Brasília Ambiental, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal ou, ainda, na Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal. A distribuição dos servidores para desenvolver as atividades será feita de acordo com as áreas de especialização descritas nos requisitos do edital.


Bebês de UTI neonatal vestem a camisa na torcida pelo hexa

Poderíamos dizer que os menores torcedores do Brasil vestiram a camisa pela conquista do hexa, mas as crianças atendidas na Unidade de Neonatologia (Uneo) do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) são pequenas só mesmo no tamanho. O projeto Campeões da Uneo vestiu com as cores da seleção 24 pequenos pacientes que todos os dias entram em campo para vencer uma Copa do Mundo pela vida.

Batizado de Mês da Prematuridade, novembro também é marcado por ações de capacitações para os servidores que atuam na área | Foto: Marcos Bomtempo

A psicóloga Denise Percílio explica que o principal objetivo de ações como essas é promover a integração das famílias à equipe multidisciplinar responsável pelo cuidado. “Quando nasce um prematuro, nasce uma família prematura”, conta. Enquanto as crianças têm protocolos de atendimento específicos e o suporte de equipamentos e medicamentos necessários para o suporte à vida, ações de acolhimento são realizadas para promover a saúde mental de cuidadores.
A Uneo acolhe tanto crianças recém-nascidas com graves problemas de saúde quanto prematuras extremas, que nasceram com menos de 30 semanas de gestação, quando o indicado é esperar pelo menos 37

“O nosso serviço maior aqui é escutar essas famílias, acolher e ter empatia por cada um, pela particularidade de cada um. Todos da equipe, desde o médico até a assistente social, dentro da sua competência técnica, abordam e acolhem as famílias”, explica a supervisora de enfermagem da Uneo, Raíssa Alves de Sousa.

O projeto Campeões da UNEO contou com a participação de fotógrafos voluntários e das organizações não governamentais Tricosturando, Mãe Generosa e Pedacinho do Afeto BSB, que criaram peças de roupas temáticas para a copa e doaram um enxoval para cada bebê. “Para essas mães que estão aqui há muito tempo, elas precisam ter a esperança de que vão para a casa com os seus bebês”, conta a supervisora.

A Uneo acolhe tanto crianças recém-nascidas com graves problemas de saúde quanto prematuras extremas, que nasceram com menos de 30 semanas de gestação, quando o indicado é esperar pelo menos 37. São mais de 100 servidores na equipe interdisciplinar, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicóloga, além de contar com o apoio dos demais setores do HRC para atender os pacientes de 25 leitos, sendo dez de cuidados intensivos, dez de cuidados semi-intensivos e cinco de preparação para a alta.

Capacitação contínua
Batizado de Mês da Prematuridade, novembro também é marcado por ações de capacitações para os servidores que atuam na área. Entre os dias 14 e 17, a Uneo do HRC promoveu oficinas sobre dor e estresse, posicionamento e aleitamento, além de encontros com as mães de crianças internadas.


Covid-19: Brasil registra 13 mortes e 7,7 mil casos em 24h

As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 7.714 novos casos de covid-19 na últimas 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 13 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada neste sábado (19), com exceção das informações de 11 estados e o Distrito Federal, que não foram atualizadas pelos respectivos governos estaduais, segundo a própria pasta federal, que sistematiza os registros.

Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia já soma 35.007.209.

O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 161.633. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.

Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 688.920, desde o início da pandemia. Ainda há 3.181 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.

Até agora, 34.156.656 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 97,5% dos infectados desde o início da pandemia.

Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Às terças-feiras, o quantitativo, em geral, é maior pela atualização dos casos acumulados nos fins de semana.
Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (175.941), Rio de Janeiro (75.944), Minas Gerais (63.908), Paraná (45.465) e Rio Grande do Sul (41.232).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.165), Roraima (2.175), Tocantins (4.208) e Sergipe (6.444).

Boletim Epidemiológico 19.11 - 19/11/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

Vacinação
Até este sábado, o vacinômetro do Ministério da Saúde apontava que um total de 490.273.222 doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Destas aplicações totais de vacina, 180,6 milhões são primeira dose, 163 milhões são segunda e 5 milhões são dose única.

A dose de reforço já foi aplicada em mais de 100,4 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em pouco mais de 36 milhões. O painel registra ainda 4,8 milhões de doses como "adicionais", que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única.


Boletim aponta crescimento de casos positivos da doença entre adultos

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado hoje (18), reforça o crescimento dos casos de covid-19, que já corresponde a 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas.

Em nível nacional, o aumento moderado de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na tendência de longo prazo está presente em 12 de 27 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 45, período de 6 a 12 de novembro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 14 de novembro.

Os dados indicam crescimento dos casos positivos para Sars-CoV-2 (covid-19), especialmente na população adulta. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os registros com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 10,3% para influenza A; 0,3% para influenza B; 24,2% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 47% Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença dos mesmos vírus entre os positivos foi de 4,1% para influenza A; 0,0% para influenza B; 1,4% para VSR; e 83,6% Sars-CoV-2.

O pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes destaca a importância da combinação de vacinação e uso de máscaras como ações de proteção. Ele orienta a população a verificar quantas doses já foram recomendadas para seu perfil, levando em conta a faixa etária e as condições de saúde, para que o novo ciclo seja enfrentado com o maior nível de proteção possível.

“A vacina é muito importante para diminuir o risco de agravamento, mas seu papel é um pouco menor na transmissão. Por isso, é fundamental que se volte a usar boas máscaras em situações específicas, ou seja, em transporte público, locais fechados e situações com muita gente em um espaço relativamente pequeno. É vacina no braço e máscara no rosto”, disse o coordenador do InfoGripe.


Covid-19: Começa a vacinação de bebês com comorbidades

Diversas secretarias estaduais de Saúde deram início nessa semana à vacinação de bebês a partir de 6 meses e crianças menores de 3 anos. Os imunizantes chegaram na semana passada às secretarias estaduais de Saúde e a expectativa é que, até o início da próxima semana, estejam disponível em todas as regiões do Brasil. Este primeiro lote é destinado aos bebês e crianças menores de 3 anos com comorbidades.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em 16 de setembro uma vacina da Pfizer para bebês entre 6 meses e 2 anos e 11 meses de idade — faixa etária que ainda não havia sido incluída na cobertura vacinal.

A vacinação se mostrou eficiente na redução da frequência e gravidade dos casos em crianças maiores, incluidas no calendário vacinal em 2022. O Cofen alerta, desde 2021, para a importância da vacinação das crianças.

Estudo brasileiro publicado na revista científica Lancet reportou que metade das crianças e adolescente mortos por covid não tinha comorbidades previas. Em cada 10 casos da doença nessa faixa etária, sete envolvivam crianças e adolescentes sem comorbidade. O estudo analisou 11.613 casos.


Curso sobre tuberculose na Atenção Primária é lançado no CofenPlay


A Enfermagem é protagonista nas ações de controle e prevenção da tuberculose. Buscando contribuir para o fortalecimento do papel de destaque que a categoria exerce neste enfrentamento, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) lançou de forma exclusiva e em primeira mão, na multiplataforma CofenPlay, o primeiro episódio do curso “Tuberculose na Atenção Primária à Saúde: Protocolo de Enfermagem”, realizado pelo Ministério da Saúde.

O curso, que será disponibilizado em formato de série, está alinhado às metas da “Estratégia Global pelo Fim da Tuberculose (End TB Strategy – OMS)” e do “Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública no Brasil”. A expectativa é de que o conhecimento difundido contribua para o alcance dos objetivos de eliminação da doença pactuados nacional e internacionalmente.

Cada episódio vai abordar um tema distinto na construção do cuidado de Enfermagem à pessoa com tuberculose. O acesso é gratuito a todos os profissionais devidamente inscritos em seus respectivos Conselhos Regionais. Para assistir à primeira aula, basta acessar o CofenPlay por meio de um dispositivo móvel, computador ou tablet e clicar no banner do curso, disponível em destaque na página inicial do aplicativo.

A presidente do Cofen, Betânia Santos, ressaltou a relevância da ferramenta de capacitação. “O curso está disponível de forma simplificada para todos os profissionais de Enfermagem brasileiros. A partir de um ponto de vista crítico, a série foca na importância do cuidado integral e centrado no paciente, ressaltando a necessidade da articulação entre as equipes de saúde e as organizações sociais para que juntas, contribuam com a criação de estratégias que possibilitem o alcance das metas nacionais e internacionais de combate à tuberculose”, afirmou.



ABBP e portais de notícias são homenageados pelo Rotary Club pelo combate à poliomielite no DF


Na noite da última quinta-feira (17), a Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP) e 16 portais de notícias filiados a entidade foram homenageados pelo Distrito 4530, do Rotary Club International, juntamente com servidores da Secretaria de Saúde do DF, pelo apoio dado às ações realizadas pela instituição no combate à poliomielite na capital do país.

A ABBP, os veículos de comunicação e os profissionais da rede pública de saúde foram agraciados com o ‘Diploma de Mérito Rotário’ em reconhecimento a participação na campanha de conscientização no combate à pólio promovida pela entidade. Há 37 anos, o Rotary vem atuando em todo o mundo com o objetivo de erradicar a doença.

Durante a solenidade, a ABBP foi condecorada com a outorga da honraria rotária, que foi recebida pelo diretor-presidente da Associação, o jornalista José Fernando Vilela.

Ao agradecer a direção da instituição pela concessão do honraria, o presidente da ABBP parabenizou os rotarianos pelo empenho e engajamento voluntários dedicados a erradicar a poliomielite no mundo.

Fotos: Divulgação/Rotary Club

O dirigente ressaltou que a ABBP, por meio dos sites e portais de notícias associados a ela, não medirá esforços para ajudar a divulgar as ações e campanhas de vacinação promovidas pelo Rotary, bem como da Secretaria de Saúde do DF.

“Além de termos a função social de levar a informação à população, temos também a responsabilidade de ajudar a mobilizar a sociedade diante dos riscos de ter a volta dessa doença que é a poliomielite”, destacou Vilela.

Baixa cobertura vacinal
Preocupado com a baixa procura pela vacina contra a pólio no DF, o governador do Distrito 4530 – Rotary Club International, Washington Cardoso Alkmim, que exerce a função de líder máximo da instituição no DF, Goiás e Tocantins, lamentou a falta de interesse dos pais em levar suas crianças para serem imunizadas.

“Ficamos preocupados com a baixa procura pela vacina contra a pólio em todo o país durante a campanha promovida pelo Ministério da Saúde”, observou Alkmim.
Importância da imprensa

Para o presidente da subcomissão da Pólio e presidente do Rotary Club de Brasília, Saulo Campos Branquinho, sem a imprensa, em especial, dos veículos de comunicação que surgiram com a internet, a informação não chegaria para a população.

Veja abaixo a lista dos portais homenageados pelo Rotary Club International:Expressão Brasiliense
Portal 84 Notícias
Jornal da 2C News
Conectado ao Poder
DF Soberano
Portal Foco Nacional
Portal DF Mobilidade
Acorda DF
Portal Newsblack Notícias
Portal Doa a quem doer
Portal Opinião Brasília
Portal Saúde & Direitos Sociais
Destaque DF
Estrutural on-line
Policiamento Inteligente
Tudo Ok Notícias

Com informações de Secretaria de Saúde, IGES-DF, Ministério da Saúde, Cofen e ABBP.

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