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Unimed Catalão celebra o Outubro Rosa com “Retratos de Coragem”



Parte da celebração da campanha mundial de prevenção do câncer de mama, a mostra “Retratos de Coragem – A beleza de ser forte” traz fotos de mulheres que enfrentam ou superaram a doença

 

O diagnóstico de câncer de mama é, sem dúvida, desafiador e traz consigo muitas incertezas, medo e um turbilhão de emoções que põem em xeque a saúde e a autoestima das mulheres. Mas, ao mesmo tempo em que gera insegurança nas pacientes, enfrentar a doença também exige força e coragem.

 

E é essa determinação, esse jeito único e resiliente que cada mulher tem de encarar o câncer que a Unimed Catalão capturou e apresenta ao público na mostra fotográfica “Retratos de Coragem – A Beleza de Ser Forte”.

 

A exposição, aberta na terça-feira, 15, no Setor de Oncologia da Unimed Catalão - Rua Dr. Pedro Ludovico, 129, Centro, faz parte da celebração da campanha Outubro Rosa, essa grande mobilização mundial voltada para a prevenção do câncer de mama, e traz fotografias de mulheres reais que superaram ou estão enfrentando a doença sem perder a força, a beleza e a ternura.

 

As modelos são pacientes atendidas ou que passaram pelo Setor de Oncologia da Unimed Catalão e, hoje, compartilham com o público suas experiências, expectativas e superações por meio do olhar, do sorriso ou de gestos simples e altamente significativos eternizados nas fotografias.

 

A exposição será itinerante, passando por unidades próprias da Unimed Catalão até o dia 18 de outubro. Em seguida, a mostra poderá ser vista em instituições parceiras: de 21 a 24 na HPE, 25 a 27 na Rifertil e de 28 a 31 na UNA. Além de ganhar destaque também nas mídias digitais da Unimed Catalão, a partir do dia 21, as fotos poderão ser admiradas ainda em outdoors instalados em diversos pontos da cidade.

 

Além de ser um convite para que todos reflitam sobre a importância da autoestima e do autocuidado, a exposição foi uma forma encontrada pela Unimed Catalão para homenagear mulheres que enfrentam ou já enfrentaram o câncer de mama, mostrando a beleza e o empoderamento de cada uma diante dessa situação.

 

“Queremos que todos vejam não só a luta contra o câncer, mas a força inspiradora, a beleza e a resiliência que cada mulher carrega dentro de si”, diz o presidente da cooperativa, Breno Cypriani Rodrigues da Silva.

 

Ele ressalta que a Unimed Catalão trabalha para levar não apenas saúde aos clientes, mas para estar ao lado de cada um em todos os momentos de sua jornada, proporcionando a eles bem-estar, apoio emocional e qualidade de vida.

 

 

No combate ao câncer de mama, coragem e força marcam presença

 

Mulheres relatam suas histórias de diagnóstico, tratamento e cura à campanha “Retratos de Coragem”, da Unimed Catalão

 

Em meio à ansiedade e medo que o diagnóstico de câncer de mama gera, pacientes encontram resiliência e força para encarar a doença e vencê-la. As mulheres atendidas pelo Setor de Oncologia da Unimed Catalão são verdadeiros “Retratos de Coragem”.

 

Elas inspiraram a campanha da cooperativa neste Outubro Rosa, com a exposição de fotos de pessoas reais, que tiveram suas vidas impactadas pelo câncer de mama, mas entenderam que a doença era apenas um capítulo difícil de um livro que ainda tem muitas histórias belas a serem vividas.

 

É hora de se inspirar com essas mulheres corajosas. Confira a história de três delas.

 

Urgência em ser feliz

 


“Um susto”: é assim que a médica Ludmilla Martins, de 36 anos, descreve o diagnóstico de câncer de mama, que recebeu em julho de 2021. Ela não fazia parte do que é conhecido como grupo de risco para a doença.

 

Vivia de forma saudável, sem histórico familiar de tumores, com alimentação equilibrada e sem fumar ou beber. Apenas trabalhava muito e vivenciava um momento pleno: a chegada e a amamentação da filha.

 

Em um autoexame feito por acaso, Ludmilla percebeu um nódulo indolor na mama e procurou realizar os exames de diagnóstico. Logo, veio o “susto”, as dúvidas, e o medo.

 

Por ser da área da saúde, foram muitas as pesquisas sobre a doença, mas ela entendeu que cada mulher tem sua trajetória no enfrentamento do câncer. Para Ludmilla, a luta envolveu a retirada dos dois seios, sessões de quimioterapia e imunoterapia.

 

Foi na cadeira da clínica, durante uma infusão de quimioterapia, que a médica sentiu o maior peso da doença. Junto com os efeitos colaterais, surgiu também a reflexão de que só possuímos o “hoje” para realizar o que desejamos.

 

“A urgência em ser feliz foi o que mais mudou na minha vida, porque podemos nos deparar com uma surpresa indesejada desta”, declara.

 

Por isso, Ludmilla recomenda que as mulheres se olhem com mais cuidado e atenção, sem deixar de lado os exames médicos. “Às vezes, seguimos uma rotina extenuante de milhões de funções e desmerecemos uma dor, um desconforto ou normalizamos o cansaço extremo. Parem um minuto para se observarem física, espiritual e emocionalmente. Olhem para si mesmas com carinho, buscando estar em sua melhor versão”, acrescenta.

 

Os desafios que acompanham o diagnóstico de câncer de mama são vários, mas a força para superá-los é maior. “O enfrentamento de um processo doloroso tem que ser vivido na íntegra, do início ao fim, com as dores e vitórias incluídas nesta caminhada. Precisamos entender que o câncer não é uma sentença de morte. Os tratamentos evoluíram muito e precisamos ter esperança. O otimismo é fundamental. Claro que tem dias que são mais difíceis, mas o estado emocional é fundamental para a recuperação. No meu caso, me manter otimista e confiante me ajudou muito”, orienta.

 

O câncer não escolhe

 


Domingo à noite, enquanto assistia TV com a família, Marcela Cabral Mendes Barroso passou a mão pelo seio e sentiu um nódulo. No dia seguinte, agendou uma ultrassonografia.

 

O tumor estava lá, mas tudo indicava que era benigno. Afinal, a médica veterinária tinha apenas 37 anos, mantinha uma alimentação balanceada, praticava exercícios físicos, não fumava e amamentou os três filhos.

 

Porém, como a própria Marcela relata, o câncer de mama não escolhe quem vai atingir. Com o resultado da biópsia, o “mundo desmoronou”, como ela conta. “Parecia que eu havia aberto uma sentença de morte, nunca senti tanta dor e tanta angústia em minha vida. Não era justo”.

 

No entanto, Marcela é um retrato de coragem e encarou corajosamente a situação. “Fiz questão de seguir minha vida. Isso para mim foi essencial, uma espécie de salva-vidas. Mudei minha percepção a respeito de valores, sobre as pessoas com as quais poderia contar verdadeiramente, além dos laços que já existiam e se fortaleceram”.

 

Por isso, ela deixa o recado: “tenham força e coragem para enfrentar a doença. Conheci pessoas que, por medo do diagnóstico, demoraram a procurar atendimento. O câncer não espera, não tem empatia e não escolhe. Ele é veloz e avassalador, mas o diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento e na qualidade de vida”, aconselha.

 

Existe vida após o câncer

 


Ana Paula Rodovalho Pereira também vivenciava os primeiros momentos da maternidade quando recebeu o diagnóstico de câncer de mama. Com 34 anos, em julho de 2023, ela notou alterações e desconfortos no seio, que a levaram a procurar um médico mastologista.

 

Após exames, foi detectado: câncer de mama triplo negativo, em estágio inicial e sem outros focos. A engenheira de segurança do trabalho conta que o “chão se abriu”. Pensava na filha de apenas um ano e imaginava que sua vida teria um fim em razão da doença.

 

Porém, o acolhimento dos profissionais da Unimed Catalão chegou e, junto com isso, também apareceram as informações sobre as chances de cura.

 

Ana Paula passou por procedimento cirúrgico, sessões de quimioterapia e radioterapia. Aproveitou a comodidade de poder realizar grande parte dos cuidados em Catalão e todos os processos duraram nove meses.

 

Em abril de 2024, chegou a tão sonhada notícia da remissão. Agora, ela mantém acompanhamentos trimestrais.

 

A recomendação da engenheira para quem está na mesma luta é viver um dia de cada vez. Ela permaneceu trabalhando enquanto fazia o tratamento, ativa com a prática de exercícios físicos e se fortalecendo junto à família, amigos e Deus.

 

Quando perguntada o que mudou no que ela chama de “vida após o câncer”, Ana Paula é clara: “viver um dia de cada vez, reclamar menos, agradecer mais pela oportunidade de estar viva, de poder criar minha filha e dar mais valor às coisas pequenas, como um almoço em família, pôr do sol e pássaros cantando”.

 

Ela também passou a se cuidar mais e convida outras mulheres a fazerem o mesmo. “Saibam que o câncer acomete jovens. Então, façam exames e procurem ajuda médica. A doença tem cura sim e o diagnóstico precoce é essencial. Não precisa ter medo. É difícil e assustador, mas é possível vencer”, afirma.

  

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