A cirurgiã-dentista Flávia Rabello de Mattos alerta sobre o
fenômeno de "rostos transformados", que gera debates em relação aos
limites da estética e à atenção de realizar o procedimento com cautela
A harmonização facial tem conquistado muitos
adeptos em busca de um rosto mais equilibrado e simétrico, principalmente entre
os famosos. Porém, o que deveria ser um procedimento para valorizar traços
naturais pode, em alguns casos, resultar em mudanças drásticas e indesejadas na
fisionomia.
O fenômeno de "rostos transformados" tem
gerado debates sobre os limites da estética e a importância de realizar o
procedimento com cautela e profissionais qualificados. “A harmonização facial
deve respeitar os traços naturais e a identidade única de cada pessoa”, alerta
a cirurgiã-dentista Flávia Rabello de Mattos, diretora do Centro Odontológico
de Reabilitação Rabello, no Rio de Janeiro.
Quando a harmonização deixa de ser
harmônica
O objetivo principal da harmonização facial é
realçar a beleza natural, promovendo ajustes sutis que respeitam a identidade
facial de cada pessoa. No entanto, exageros na aplicação de preenchedores ou
intervenções repetitivas podem gerar resultados artificiais e uma aparência
desproporcional.
Entre os riscos mais frequentes de uma
harmonização excessiva, estão:
* Mudança radical na fisionomia: o rosto pode
perder características únicas, gerando uma "padronização" artificial.
* Aspecto exagerado ou artificial: o uso excessivo
de preenchedores, especialmente no queixo, mandíbula e maçãs do rosto, pode
levar a uma aparência inchada ou rígida.
* Complicações estéticas e funcionais:
deformidades, assimetrias e até dificuldades em movimentos faciais podem
ocorrer em procedimentos malconduzidos.
A importância do profissional qualificado
Portanto, optar por um dentista especializado em
harmonização facial é essencial para evitar problemas. Dentistas têm
conhecimento avançado da anatomia facial e passam por treinamentos específicos
para realizar o procedimento com segurança e precisão.
Mas é importante se certificar que o dentista
possui registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) e formação específica
em harmonização facial. “É fundamental que o profissional saiba reconhecer os
limites entre o que é esteticamente viável e o que pode comprometer a
naturalidade do rosto”, destaca Flávia.
A cirurgiã-dentista faz um alerta sobre outros
riscos de um procedimento inadequado: infecções e rejeição de materiais —
quando realizados com produtos de baixa qualidade ou técnicas inapropriadas, os
riscos de inflamações e rejeição aumentam; irreversibilidade — em alguns casos,
as mudanças no rosto podem ser difíceis ou impossíveis de serem revertidas; e
impacto psicológico — transformações radicais podem abalar a autoestima,
especialmente quando os resultados fogem das expectativas.
Serviço
Harmonia ou exagero? Entenda os riscos da harmonização facial e a
importância de escolhas conscientes
Dra. Flávia Rabello
Instagram: @flaviarabellodemattosoficial