Brasília não tem salvador da pátria — e Ricardo Cappelli também não é

Ricardo Cappelli, o novo "messias" do PSB, desembarcou no Distrito Federal com pompa de quem promete transformar a capital em um exemplo de gestão e prosperidade. No entanto, a recepção popular, especialmente nas redes sociais, mostrou uma realidade bem diferente da narrativa oficial


Apelidado de "paraquedista" pelos internautas, Cappelli já virou personagem de uma série de memes que ironizam sua trajetória. A crítica principal? Seu passado no Maranhão, onde, ao lado do ex-governador Flávio Dino, prometeu erradicar a fome e combater a miséria durante oito anos de gestão. O resultado, porém, é um estado que continua figurando entre os mais pobres do Brasil.

"Salvou o Maranhão, agora vem salvar o DF", ironiza um meme que circula nas redes, mostrando Cappelli segurando uma placa de "Missão Impossível". A piada resume o sentimento de desconfiança: se não conseguiu promover grandes mudanças no Maranhão, como poderá fazer diferente no Distrito Federal?

O cenário fica ainda mais curioso com a aliança entre Cappelli e Rodrigo Rollemberg, ex-governador do DF que deixou a administração marcada por forte rejeição popular. Para muitos brasilienses, a união da dupla só reforça a sensação de que as promessas de um “futuro próspero” soam mais como um roteiro de ficção do que como um plano de governo viável.

A internet, impiedosa como sempre, já sentenciou: "Cappelli, o salvador que não salvou nem o Maranhão". Entre memes e comentários irônicos, cresce a percepção de que Brasília, com sua história única e complexa, não precisa — e nem terá — um salvador da pátria.

Por aqui, a realidade se impõe: o futuro do DF será construído pelo trabalho sério, pelas boas ideias e pela participação efetiva da população — e não por salvadores fabricados em laboratórios políticos.

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