Brasília recebe nesta quarta, 7 de maio, a "Caminhada Pacífica pela Anistia Humanitária"

Nesta quarta-feira, 7 de maio de 2025, a capital federal será palco da "Caminhada Pacífica pela Anistia Humanitária", organizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ato tem como principal objetivo pressionar o Congresso Nacional a incluir na pauta o projeto que propõe anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, protocolou em abril um pedido de urgência para a votação da matéria. A proposta já conta com a adesão de 264 parlamentares. A mobilização também é vista como uma forma de intensificar a pressão sobre o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), para que avance com a tramitação do projeto.

A concentração dos manifestantes está marcada para as 16h, na Torre de TV, no centro de Brasília. De lá, os participantes seguirão em direção ao Congresso Nacional, percorrendo um trajeto de aproximadamente 2,8 quilômetros. A caminhada incluirá parte do Eixo Monumental, com interdições parciais realizadas pela Polícia Militar do Distrito Federal, que atuará para garantir a segurança do evento.

Idealizada pelo pastor Silas Malafaia, a manifestação contará com a presença de parlamentares do PL e de outras legendas. Entre os nomes confirmados estão os deputados Nikolas Ferreira, Gustavo Gayer, Sargento Fahur, Marco Feliciano, Eros Biondini e Mauricio do Vôlei, além dos senadores Magno Malta, Damares Alves e Eduardo Girão.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que se recupera de uma cirurgia abdominal, afirmou que pretende comparecer ao início da mobilização, ainda que tenha sido orientado por médicos a evitar aglomerações. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele convocou seus apoiadores a participarem do ato em defesa da anistia.

A Polícia Militar reforçará o efetivo e adotará medidas de segurança durante toda a manifestação. Grades de proteção serão posicionadas na Avenida José Sarney, ponto de partida do ato. O Batalhão de Trânsito será responsável pela organização do fluxo de veículos, e o Supremo Tribunal Federal (STF) também ampliará a segurança em suas instalações.

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