“A insuficiência cardíaca é a fase final de muitas doenças cardíacas não tratadas.É uma doença crônica e progressiva que afeta milhões de brasileiros e representa uma das principais causas de hospitalização no país. Por isso, o diagnóstico precoce e o controle rigoroso de condições como hipertensão, diabetes e doenças valvares são essenciais para evitar a progressão do quadro”, alerta a cardiologista do Hospital Encore, Mariana Bello.
A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração perde a capacidade de bombear sangue de forma eficiente. “É como se o motor do corpo começasse a falhar, comprometendo o envio de oxigênio e nutrientes para os órgãos”, explica a cardiologista do Hospital Encore, Mariana Bello.
A doença pode se desenvolver de forma silenciosa, com sintomas que muitas vezes só surgem em estágios avançados.
Entre os sinais de alerta mais comuns estão: cansaço excessivo, mesmo durante
atividades simples; falta de ar ao deitar ou durante esforços; inchaço nos pés,
tornozelos e pernas; tosse persistente; desconforto na região do tórax e ganho
rápido de peso devido à retenção de líquidos.
Segundo Mariana Bello, o transplante cardíaco é a única cura definitiva para a insuficiência cardíaca —
e, no Brasil, é um procedimento real e acessível, disponível no Sistema Único de
Saúde (SUS), sem distinção de classe social. No entanto, o transplante não é
indicado para todos os casos, já que muitos pacientes apresentam
contraindicações.
Assim, o foco do tratamento está na abordagem clínica, que tem
evoluído significativamente nas últimas décadas. “Vivemos um período de poucas
inovações, mas hoje contamos com medicamentos modernos que ajudam a controlar os
sintomas e a retardar a progressão da doença. Ainda assim, a insuficiência
cardíaca continua sendo uma condição grave: sua taxa de mortalidade supera a da
maioria dos cânceres”, observa a cardiologista.
A especialista reforça a importância de estar atento aos sinais do coração e procurar avaliação médica ao
menor sintoma. “Quanto mais cedo diagnosticamos, maiores são as chances de
proteger o coração e garantir qualidade de vida ao paciente", conclui.
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| Dra. Mariana Bello, cardiologista do Hospital Encore |




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