Deybson de Santana Cipriano reforça importância de colaboração entre empresas, academia e governo para desenvolvimento de Pilha de Inteligência Artificial brasileira.
O presidente da Confederação Assespro, Deybson de Santana Cipriano, participou como painelista do seminário “Pilha de IA Nacional: Desafios para Autonomia Tecnológica e Soberania Digital”, realizado entre os dias 1º e 2 de outubro, no SERPRO, em Brasília. O evento reuniu representantes do setor público, da academia e da iniciativa privada, como Carla Osthoff (LNCC), Kiko Reis (Magalu Cloud), Renan Gaya (MGI) e Teresa Ludemir (UFPE), com mediação de Beatriz Vasconcellos (Casa Civil).
O painel discutiu colaborações nacionais e internacionais para o fortalecimento de uma Pilha de Inteligência Artificial soberana, incluindo parcerias entre universidades brasileiras, centros de pesquisa e programas de cooperação tecnológica, bem como a integração com o setor produtivo.
Durante sua fala, Deybson Cipriano destacou o papel do associativismo e da Confederação Assespro na promoção da autonomia tecnológica brasileira. Segundo ele, a entidade, que reúne mais de 3.000 empresas associadas, com 90% a 95% sendo pequenas e médias empresas, atua em todos os estados, mantendo o mercado competitivo e fomentando a inovação.
“É uma satisfação imensa participar deste painel com grandes líderes do cenário nacional. O associativismo contribui para a independência e soberania brasileira nas pilhas de IA. Temos capilaridade em todo o país e ações que fortalecem a governança colaborativa, a capacitação de talentos e o desenvolvimento de tecnologias competitivas”, afirmou Cipriano.
O presidente também abordou desafios da retenção de profissionais qualificados, a importância de linhas de crédito e incentivos fiscais para o setor de IA e a necessidade de infraestrutura computacional compartilhada, permitindo que instituições e empresas sem grande investimento possam competir e inovar.
Cipriano reforçou que a Confederação Assespro atua na conexão entre empresas e universidades, dissemina conhecimento, promove debates e eventos, e representa o setor junto a órgãos governamentais para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento ético e inovador da IA no Brasil.
“Cabe ao Brasil decidir: queremos ser os Flintstones ou os Jedsons? Precisamos agir agora para garantir nossa soberania tecnológica e não depender de outros países”, concluiu o presidente durante o painel, provocando reflexão sobre o futuro da IA nacional.
O seminário contou ainda com sessões de perguntas e respostas, e teve como objetivo fortalecer a autonomia tecnológica brasileira, promovendo parcerias estratégicas e discutindo soluções para os desafios da construção de uma pilha de IA totalmente nacional.

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