CGU aperta cerco a Cappelli por suposto uso de mais de R$ 2 milhões em ações para atacar opositores
A pré-campanha de Ricardo Cappelli (PSB) ao governo do Distrito Federal em 2026 vem sendo acompanhada por denúncias significativas relacionadas ao suposto uso político da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), entidade atualmente comandada por ele.
De acordo com as acusações, uma instituição voltada ao estímulo industrial teria sido transformada em uma estrutura milionária para propaganda antecipada e ataques a rivais, financiada com recursos públicos.
O aumento expressivo das despesas acendeu o alerta nos órgãos de fiscalização. Tanto a Controladoria-Geral da União (CGU) quanto o Tribunal de Contas da União (TCU) já iniciaram apurações para verificar possível desvio de finalidade e uso indevido da máquina pública.
No Senado, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou um requerimento pedindo esclarecimentos imediatos ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), a quem a ABDI está subordinada. Para ela, os indícios mostram um “uso político explícito” da agência.
As suspeitas também mencionam a existência de uma estrutura de comunicação paralela, supostamente liderada pelo marqueteiro Bruno Trezena, que acompanha Cappelli desde sua atuação na Secretaria de Comunicação do governo Flávio Dino (PSB), no Maranhão.
Segundo relatos, nos últimos sete meses, mais de R$ 2 milhões teriam sido direcionados a um esquema comparado ao utilizado por Cappelli quando atuou como interventor da segurança pública do DF após os eventos de 8 de janeiro. Naquele período, ele e Trezena teriam usado redes sociais para difundir narrativas que buscavam vincular o governador Ibaneis Rocha (MDB) aos ataques — algo posteriormente descartado pela Procuradoria-Geral da República, o que levou o Supremo Tribunal Federal a reconhecer a inocência do governador.
Na ABDI, os valores executados durante a gestão de Cappelli chamam atenção.
Em fevereiro, um aditivo contratual de 25% elevou gastos com comunicação para R$ 8,1 milhões. Até setembro de 2025, a agência já havia desembolsado quase R$ 11 milhões em publicidade, representando um crescimento de 386% na média mensal desde que ele assumiu o comando. Parte desses recursos, segundo adversários e denúncias, serviria para sustentar uma estrutura de produção de conteúdos ofensivos e difamatórios contra opositores
A pré-campanha de Ricardo Cappelli (PSB) ao governo do Distrito Federal em 2026 vem sendo acompanhada por denúncias significativas relacionadas ao suposto uso político da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), entidade atualmente comandada por ele.
De acordo com as acusações, uma instituição voltada ao estímulo industrial teria sido transformada em uma estrutura milionária para propaganda antecipada e ataques a rivais, financiada com recursos públicos.
O aumento expressivo das despesas acendeu o alerta nos órgãos de fiscalização. Tanto a Controladoria-Geral da União (CGU) quanto o Tribunal de Contas da União (TCU) já iniciaram apurações para verificar possível desvio de finalidade e uso indevido da máquina pública.
No Senado, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou um requerimento pedindo esclarecimentos imediatos ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), a quem a ABDI está subordinada. Para ela, os indícios mostram um “uso político explícito” da agência.
As suspeitas também mencionam a existência de uma estrutura de comunicação paralela, supostamente liderada pelo marqueteiro Bruno Trezena, que acompanha Cappelli desde sua atuação na Secretaria de Comunicação do governo Flávio Dino (PSB), no Maranhão.
Segundo relatos, nos últimos sete meses, mais de R$ 2 milhões teriam sido direcionados a um esquema comparado ao utilizado por Cappelli quando atuou como interventor da segurança pública do DF após os eventos de 8 de janeiro. Naquele período, ele e Trezena teriam usado redes sociais para difundir narrativas que buscavam vincular o governador Ibaneis Rocha (MDB) aos ataques — algo posteriormente descartado pela Procuradoria-Geral da República, o que levou o Supremo Tribunal Federal a reconhecer a inocência do governador.
Na ABDI, os valores executados durante a gestão de Cappelli chamam atenção.
Em fevereiro, um aditivo contratual de 25% elevou gastos com comunicação para R$ 8,1 milhões. Até setembro de 2025, a agência já havia desembolsado quase R$ 11 milhões em publicidade, representando um crescimento de 386% na média mensal desde que ele assumiu o comando. Parte desses recursos, segundo adversários e denúncias, serviria para sustentar uma estrutura de produção de conteúdos ofensivos e difamatórios contra opositores
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# Foco Nacional


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