Em março de 2019, pouco após assumir o comando do Governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha foi surpreendido pela transferência de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), para a Penitenciária Federal de Brasília.
Na época, o governador reagiu de forma contundente:
“Estão trazendo o crime organizado para o Distrito Federal. Brasília não foi feita para abrigar líderes de facções criminosas”, declarou.
O tempo confirmou suas preocupações. Mesmo sob regime de segurança máxima, Marcola — condenado a mais de 330 anos de prisão — continua sendo apontado como o principal articulador do PCC, facção que domina São Paulo, assim como o Comando Vermelho (CV) comanda o tráfico no Rio de Janeiro.
Desde então, Ibaneis estruturou as forças de segurança locais para prevenir a infiltração de organizações criminosas na capital federal.
Em 2023, a inteligência da Polícia Civil descobriu um plano batizado de “STF”, que previa a invasão da penitenciária de Brasília para libertar Marcola. O esquema incluía um arsenal milionário com armamento pesado para destruir os muros do presídio — um episódio que escancarou a dimensão da ameaça e reforçou a importância da política de segurança conduzida pelo governador.
A segurança pública se consolidou como o eixo central de sua gestão e hoje desponta como tema prioritário nas eleições de 2026. A recente crise no Rio de Janeiro, após a Operação Contenção de 28 de outubro — que resultou em 121 mortos —, evidenciou a vulnerabilidade do Estado diante do poder do crime organizado.
Pesquisas nacionais refletem o impacto do tema: levantamento da AtlasIntel, divulgado em 31 de outubro, mostra que 55% dos brasileiros aprovam a operação no Rio, enquanto 30,8% afirmam que políticas de combate à criminalidade terão peso decisivo em seu voto.
Outro estudo, do Datafolha (1º de novembro), aponta que 76% dos cariocas apoiam uma intervenção do Exército, e o Paraná Pesquisas indica que quase metade da população percebe piora na segurança sob o atual governo federal.
Nesse cenário, Ibaneis Rocha (MDB) se destaca como referência nacional em gestão da segurança pública.
Ao assumir o governo, herdou de Rodrigo Rollemberg (PSB) um sistema policial enfraquecido: salários defasados em 30%, viaturas sucateadas e uma taxa de homicídios de 20 por 100 mil habitantes.
Desde então, Ibaneis investiu mais de R$ 1 bilhão por meio do Fundo Constitucional do DF (FCDF). Renovou 100% da frota, com 1.354 novas viaturas, adquiriu 3,8 mil pistolas Glock, implementou o uso de drones, construiu novas delegacias e batalhões, e fortaleceu o sistema de monitoramento eletrônico.
Os resultados são expressivos: em 2024, o DF registrou a menor taxa de homicídios em 48 anos, tornando-se a segunda capital mais segura do país.
Além dos avanços estruturais, o governador também priorizou a valorização das forças policiais, concedendo reajuste salarial de 18% em 2023 e projetando aumentos que podem chegar a 44% até 2026, além da convocação de 2.950 novos servidores concursados.
Antes de deixar o cargo em 2026 para disputar o Senado, Ibaneis pretende eliminar vagas ociosas nas corporações e expandir o sistema de videomonitoramento.
Com foco em inteligência, integração e firmeza, sua gestão transformou o Distrito Federal em um modelo nacional de combate ao crime organizado — um legado de segurança, prevenção e eficiência para todo o Brasil.


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