Com investimento superior a R$ 15 milhões, prédio no Setor Policial Sul vai ampliar atendimentos psicológicos e psiquiátricos oferecidos aos militares e seus familiares
Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo
Chegou à fase final a construção da nova sede do Centro de Atendimento Psicológico e Social (Caps) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O prédio, localizado no Setor Policial Sul, é fruto de mais um investimento do Executivo local na valorização, no acolhimento e no cuidado com a saúde mental dos servidores da segurança pública. Para a execução das obras, foram destinados R$ 15,1 milhões.
De janeiro a setembro deste ano, o centro, em funcionamento em uma unidade temporária, foi responsável por 14.153 atendimentos, somados aos realizados em parceria com o Sesc. A previsão é que esse número seja ainda maior após a inauguração do novo prédio.
Com uma área de 2,9 mil m², o espaço foi planejado para oferecer uma estrutura moderna, acessível e humanizada aos policiais militares e seus dependentes. A estrutura vai reunir consultórios, salas de terapia individual e em grupo, enfermagem, farmácia, auditório e áreas de convivência.
De acordo com o chefe da Seção de Fiscalização de Obras da PMDF, capitão Geraldo Neiva de Almeida, a estrutura foi pensada para unir funcionalidade e acolhimento. “É uma estrutura diferenciada. Com certeza seremos referência quando o espaço for inaugurado. As linhas curvas ajudam no fluxo de pacientes e profissionais e foram projetadas para trazer a sensação de acolhimento, fugindo da ideia de hospital. Nosso foco é a humanização do atendimento”, afirma.
O projeto, idealizado pela equipe de arquitetura, urbanismo e engenharia da própria corporação, surgiu da necessidade de ampliar e modernizar o antigo prédio. Segundo o arquiteto e engenheiro da Seção de Controle da PMDF, sargento Ricardo Naves, o planejamento foi desenvolvido em conjunto com a área de saúde da corporação.
“A gente faz a concepção do edifício e contrata os projetos complementares para execução. Esse estudo foi feito junto com o setor de saúde, com base nas necessidades que eles passaram para a gente. A edificação anterior já não atendia aos anseios da corporação, e agora teremos salas de terapia, auditório, piscina e mais consultórios”, detalha.


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